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Seu pet sente dor e pode não estar mostrando

Ao contrário do que muitos imaginam, a dor nos animais é uma realidade frequente — mas nem sempre fácil de identificar. Cães e gatos, por instinto de sobrevivência, tendem a esconder sinais de sofrimento, o que faz com que inúmeros tutores só percebam que algo está errado quando a situação já está grave. Além disso, os cães e gatos diferente dos humanos, não choram com lágrimas, pois a forma de manifestação da dor pode ser percebida pelo comportamento e por grunhidos e outros tipos de sons.

Diferente da dor aguda, que costuma ser mais evidente, como após um trauma ou cirurgia, a dor crônica é silenciosa e progressiva. Problemas como artrose, doenças dentárias, infecções internas e até tumores podem causar dor constante. O animal, por sua vez, adapta-se à situação, mas paga um alto preço em qualidade de vida.

É comum que tutores confundam sintomas de dor com “idade avançada” ou “mudança de temperamento”. Um cachorro que para de brincar, um gato que evita pular ou um pet que passa a se esconder com frequência, pode estar expressando desconforto físico. Agressividade repentina, lambedura excessiva em uma área do corpo, falta de apetite ou alteração no sono também são sinais importantes.

A medicina veterinária avançou muito na avaliação da dor. Hoje, profissionais treinados utilizam escalas específicas e exames complementares para identificar, classificar e tratar essas situações. O uso responsável de analgésicos, fisioterapia, acupuntura e outras terapias integrativas tem melhorado significativamente a vida dos animais.

Portanto, é fundamental que os tutores observem seus pets com atenção e respeitem qualquer mudança em seu comportamento. A dor não pode ser normalizada. Cuidar da saúde do seu animal é também garantir que ele viva sem sofrimento — e isso começa por saber observá-lo e acompanhar mudanças em sua rotina. Sempre que perceber alguma alteração, não hesite em procurar ajuda médica veterinária.