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Uma das primeiras coisas que um dono de primeira viagem precisa saber ao adotar um cãozinho é que ele precisará ser vacinado. As vacinas para cachorro filhote são muito importantes para a saúde dele e também para controlar a possibilidade de transmissão de doenças contagiosas para outros cachorros ou até para pessoas, no caso de zoonoses. Por isso, na coluna de hoje, vou abordar alguns tópicos muito importantes que você precisa saber para vacina seu pet de maneira segura.
Quando o filhote nasce, naturalmente, recebe uma importante carga de anticorpos prontos a partir da amamentação. É isso que fará que esteja protegido contra doenças em seus primeiros dias de vida. Mas, assim como acontece com os humanos, esse processo não dura para sempre e, com o passar das semanas, os anticorpos vão desaparecendo e o pet fica exposto à micro-organismos causadores de doenças. Por isso, a melhor maneira de manter a proteção é através da vacinação canina.
Existe um protocolo recomendado, com a determinação que a primeira vacina do cachorro é dada quando o filhote está com 45 dias de vida, com a vacina múltipla canina (V8 ou V10), num total de 3 a 4 doses a cada 3 a 4 semanas.
Já a vacina antirrábica é aplicada quando o pet está com 4 meses de vida. Ambas as vacinas têm reforço anual.
Além disso, existem diversos tipos imunizantes para os cães, entre eles estão:
Vacina leishmaniose: protege contra uma doença de infecção parasitária que afeta o sistema imunológico do cão e é muito letal;
Vacina tosse dos canis: protege o cão contra a famosa gripe canina;
Vacina contra giárdia: protege o organismo do cachorro contra a giardíase, outra doença que pode ser letal, principalmente em filhotes.
Qual vacina é a melhor, nacional ou importada?
Por meio de uma pesquisa simples é possível encontrar vários artigos comparando as vacinas nacionais com as importadas para cachorros filhotes. Porém, existe muita confusão em relação a essa divisão, uma vez que as vacinas nacionais são frequentemente relacionadas às vacinas “não profissionais” ou “não éticas”, enquanto que as vacinas importadas são tratadas como sinônimo das chamadas vacinas “profissionais” ou “éticas”.
As chamadas “vacinas profissionais” possuem venda controlada apenas para médicos veterinários e, ao contrário delas, as “não profissionais” podem ser compradas e administradas por qualquer pessoa, por isso também chamadas de “vacinas de venda livre”.
A associação das vacinas profissionais com o fato delas serem importadas existe porque, de fato, apenas médicos veterinários têm acesso a elas, enquanto que muitas vacinas nacionais são encontradas em lojas de produtos veterinários ou do setor agropecuário. Por isso, a maior diferença entre os tipos de vacina não está no fato dela ser produzida dentro ou fora do Brasil, e sim se a compra dela deve ser realizada por um médico veterinário.
E aí, gostaram da coluna de hoje? Espero que sim! Um abraço e até a próxima!
Ao poder ser vendida ou comprada por qualquer estabelecimento comercial, as vacinas “não profissionais” estão sujeitas a mal armazenamento e transporte feitos de maneira incorreta, influenciando diretamente em sua qualidade.