Hiperplasia Prostática Benigna: doença que atinge os cães mais velhos

Você já ouviu falar em Hiperplasia Prostática Benigna? É uma doença mais comum do que você imagina e que atinge os cães machos, geralmente com idade superior aos seis anos. Na coluna de hoje, vou explicar um pouco melhor sobre esta doença.

A Hiperplasia Prostática Benigna é uma doença que causa o aumento considerável da próstata do cão e manifesta-se, geralmente, após os seis anos de idade, sendo mais comum em animais não castrados. Com o avançar da idade, a próstata dos cães tende a aumentar de tamanho naturalmente e, no caso da hiperplasia, esse crescimento é acelerado pela grande produção de células secretoras de hormônios sexuais, comprometendo a viabilidade dos espermatozoides.

Esta doença está diretamente relacionada à desregulação da produção hormonal da próstata e pode acometer o cão como consequência de outras doenças, como a infecção urinária, em que o fluxo de urina é reduzido pela retenção urinária na bexiga, que pressiona a uretra e resulta no acúmulo de bactérias nesta região.

Além disso, a hérnia perineal também pode se desencadear por causa da hiperplasia prostática benigna ou ainda ocorrer simultaneamente. Essa doença deixa flácida a região perineal (entre o escroto e o ânus). A baixa imunidade em cães não castrados acima dos seis anos e formação de tumores também podem estimular o surgimento da hiperplasia prostática.

Sintomas e tratamento

Os primeiros sintomas são dificilmente perceptíveis ainda no início da doença e apenas se tornam evidentes quando o quadro já está avançado. A mudança de comportamento do cão é um dos indícios de que algo não está bem: apatia, perda do apetite e vômito, acompanhados de presença de sangue na urina são os outros sintomas mais frequentes na maioria das doenças de próstata.

Além disso, dificuldades para liberar urina e infecções urinárias recorrentes, diarreia, dor abdominal ou incontinência urinária também fazem são sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna. O diagnóstico é realizado por meio do toque retal, radiografia e ultrassonografia da região afetada.

O tratamento da doença é realizado por meio de medicamentos receitados por um médico veterinário. Além disso, pode ser receitado inibidores da produção hormonal e a castração é o principal meio de prevenção da doença.

É imprescindível que o cão realize consultas regulares ao veterinário e faça os exames de prevenção a partir dos seis anos.

E aí, gostaram da coluna de hoje? Espero que sim. Um abraço e até semana que vem!