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Doença respiratória em gatos: atenção redobrada salva a vida do bichano!

Coluna Jean – 15-07

Você já ouviu falar da calicivirose felina (FCV)? Trata-se de uma doença respiratório que afeta os gatos. Na coluna de hoje vou explicar um pouco melhor sobre ela.

É uma doença muito contagiosa que pode acometer gatos de todas as idades. A calicivirose em gatos é causada por um RNA vírus, o calicivírus, que é muito resistente. Uma vez infectado, o gato pode apresentar sinais respiratórios e digestivos. Embora o tratamento seja possível e, normalmente, a cura seja alcançada, quando o tutor não dá a atenção necessária ao quadro, o pet pode vir a óbito.

A transmissão do vírus pode acontecer através de contato direto entre animais, pelas secreções e saliva, mas também pode acontecer através da urina e das fezes, mesmo que em proporções menores. A transmissão por objetos ou espaços comuns também é importante, ou seja, comedouros e bebedouros, brinquedos e caixas de areia entram em contato com a secreção do gato afetado e quando um gato saudável tem acesso a estes objetos pode ficar infetado também.

Os sinais iniciais da calicivirose podem ser muito semelhantes aos de uma gripe, com agravamento progressivo:

  • Tosses;

  • Espirros;

  • Corrimentos nasais;

  • Febre;

  • Diarreia;

  • Letargia;

  • Inapetência;

  • Afecção ocular, como conjuntivite;

  • Gengivite, com ou sem presença de úlceras,

  • Ferimentos na boca, focinho e consequente dificuldade em se alimentar.

Não há um medicamento específico para a doença. O médico-veterinário vai avaliar o quadro e indicar fármacos que controlam os sinais clínicos Como evitar o calicivírus felino?

A principal maneira de evitar que seu gatinho de estimação seja acometido pela calicivirose em gatos é garantindo a vacinação dele. No geral, enquanto filhotes, os gatos devem ser vacinados para evitar: Calicivírus felino (FCV); Vírus da panleucopenia felina (FPV); Herpesvírus felino (FHV-1), Vírus da raiva (RV).

Os filhotes ainda recebem um reforço vacinal, que será prescrito pelo médico-veterinário. Depois disso, é importante que o tutor siga o calendário de vacinação rigorosamente e leve o animal para receber o reforço anual.

Espero que você tenha gostado da coluna de hoje. Um abraço e até a próxima!