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CONVULSÃO EM CACHORRO: SAIBA O QUE CAUSA E COMO AJUDAR

Coluna Jean – edição 05-08

A convulsão nos cães é mais comum do que parece. Não à toa, é uma situação que costuma causar desespero nos tutores. Por isso, na coluna de hoje vou falar um pouco melhor sobre as causas e a linha de tratamento.

A convulsão em cachorro pode ser causada por diferentes motivos, mas com a mesma reação no organismo do pet. É considerada uma crise, que pode ser fruto de lesões ou pela presença de alguma substância que altera as funções cerebrais. A crise provoca disparos elétricos semelhantes a um curto-circuito e, na maioria das vezes, o pet sofre espasmos corporais (movimentos involuntários) e salivação (baba).

O que causa convulsão?

Ela pode surgir por diversas causas, as mais comuns são:

  • Intoxicação por venenos;

  • Traumas cranianos;

  • Distúrbios metabólicos;

  • Inflamações e infecções;

  • Tumores cerebrais;

  • Epilepsia.

Algumas raças possuem mais chances de ter essa crise, por questões genéticas ou, até mesmo, a convulsão pode ser o sinal de outra doença. Nem sempre é fácil reconhecer quando o pet está apresentando uma convulsão, visto que ela pode ter diversas apresentações. No quadro mais comum, ela afeta o corpo todo, e pode durar desde poucos segundos até dois minutos, mas isso não é uma regra. Fique sempre em alerta e tenha um contato de um médico veterinário de confiança caso isso venha acontecer.

Para conseguir identificar se seu cachorro está convulsionando, fique atento aos seguintes sinais:

  • Movimento involuntário do corpo;

  • Salivando muito (com ou sem espuma);

  • Incontinência urinária e/ou fecal;

  • Perda de consciência;

  • Confusão;

  • Vocalização (latidos, choros ou uivos);

  • Rigidez muscular.

Ao ver que seu amigo está apresentando sintomas de convulsão, tente não entrar em desespero, pois a calma é muito importante nessa hora para tentar ajudá-lo da melhor maneira: de início, tente deixar seu pet na posição mais confortável e em um local em que ele não corra o risco de cair, para reduzir os impactos da crise e as chances de sequelas. Evite ficar perto da boca do pet, porque involuntariamente ele pode te morder.

Tente se aproximar e colocar uma almofada para apoiar a cabeça dele, evitando que o choque com o chão cause problemas maiores. Após a crise, se comunique tranquilamente com o seu amiguinho para não causar mais impactos e acalmá-lo. Assim que acontecer, entre em contato com um profissional de confiança e veja suas orientações, afinal, o tratamento e a prevenção, dependem da origem do problema. vai desde de o uso de remédio para convulsão em cachorro até mesmo internação, dependendo da origem do problema e da gravidade das crises.

Espero que você tenha gostado da coluna de hoje, um abraço e até semana que vem!