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24 de junho de 2022Coluna Jean – edição 17-06
Caracterizada por espirros, perda de apetite, febre e inflamação nos olhos, a Rinotraqueíte Viral Felina é uma respiratória altamente contagiosa entre os felinos. Na coluna de hoje vou falar um pouco melhor sobre a doença.
Chamada de gripe felina, a doença pode causar muito incômodo para o peludo e precisa de atendimento médico o mais rápido possível. Ela é provocada pelo Herpesvírus Felino Tipo 1, e não atinge humanos. Trata-se de uma doença do trato respiratório dos gatos.
A transmissão ocorre pelo contato com as secreções nasais e lacrimais, assim como pela saliva de um gato contaminado com um bichano, até então, sadio. O compartilhamento de comedouros, bebedouros e caminhas também é uma grande forma de contágio da rinotraqueíte infecciosa felina. Geralmente, um pet doente pode ser transmissor do vírus por um período de 3 a 4 semanas.
Na fase aguda, os sintomas são: rinite, conjuntivite, úlceras de córnea, secreção nasal, tosse, lesões com crostas no nariz e na face, úlceras na boca, salivação, depressão e febre. O tratamento para a rinotraqueíte de gato não é muito complexo. Uma vez identificada a doença, o veterinário irá receitar a chamada terapia de suporte. Essas pequenas ações ajudam o bichano a ter forças para combater a infecção e, assim, se recuperar. As medidas recomendadas são: hidratação, nutição adequada e auxílio de antibióticos.
A melhor forma de prevenção é através da vacina, que geralmente é aplicada entre 45 e 60 dias de vida e uma dose de reforço após um ano. Além disso, outros cuidados com pets no frio envolvem evitar o contato de animais saudáveis com gatos contaminados ou sem diagnóstico.
Espero que você tenha gostado da coluna de hoje. Um abraço e até semana que vem!