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Olá, leitores. Na coluna desta semana, iremos falar de vacinas e os erros e acertos na vacinação. As primeiras coisas que temos que saber são… qual vacina aplicar e quando. A vacina antirrábica (contra a raiva canina e felina) é obrigatória, não apenas no Brasil, como em vários países do mundo. É imprescindível que seu animal seja vacinado anualmente contra a raiva, sendo que a primeira dose deve ser realizada a partir dos 120 dias de idade. A raiva é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para os humanos. Por isso, existem campanhas anuais para vacinação de cães e gatos.

Outra vacina importantíssima e que deve ser realizada anualmente é a hoje conhecida vacina polivalente, que protege contra as principais doenças que afetam cães e gatos. No caso dos cães, cinomose, parvovirose, hepatite, leptospirose, adenovirose e parainfluenza são as principais.

Já em gatos, a vacina protege contra panleucopenia, rinotraquite, calicivirose, clamidiose e leucemia. Os animais devem começar a recebê-las bem novinhos: a partir de 42 dias de vida no caso de cães e 60, no caso dos gatos.

Para os filhotes, é importante a aplicação de reforços das vacinas com intervalos de 21 a 30 dias, para que o animal possa ficar totalmente protegido. Existem ainda outras vacinas recomendadas, tais como a contra gripe canina e tosse dos canis, ou a contra a leishmaniose. Essa última deve ser utilizada em regiões onde há a ocorrência da doença ou caso o animal viaje para estes locais.

Agora, a quem devemos procurar para realizar a vacinação dos nossos pets?

Para responder a essa pergunta, primeiro tenho que explicar que vacina não é um remédio: ela é um produto biológico e, como tal, precisa de vários fatores para que funcione corretamente, como condições corretas de transporte e armazenamento.

Exige, principalmente, que o animal apresente estado de saúde perfeito para que seu corpo possa responder bem e produzir anticorpos contra as doenças. Por isso, é importantíssimo que o animal passe sempre por uma avaliação com um médico veterinário antes de ser vacinado. Caso contrário, o animal vacinado poderá não estar protegido, podendo vir, futuramente, a ficar doente ao entrar em contato com algumas dessas moléstias.

Para finalizar, gostaria de reafirmar que a vacinação é o melhor que você pode fazer pelo seu pet. Afinal, a prevenção é o melhor caminho.

Quanto aos valores, não se preocupe, pois com o acompanhamento veterinário, avaliação e aplicação de vacina, os gastos anuais serão menores do que os gastos mensais com alimentação e estética de seu animal. Não vacinar é o famoso ‘barato que sai caro’, porque além de dispendioso e traumático, o tratamento pode não ser o suficiente para salvar a vida de seu animal. Já a vacinação correta, sim.