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A velhice chega para todos – isso inclui seu pet

Muitos tutores se surpreendem ao descobrir que cães e gatos já são considerados idosos a partir dos 7 anos de idade — dependendo do porte e da espécie. E, como ocorre com os humanos, o envelhecimento animal traz mudanças físicas e comportamentais que exigem cuidado, atenção e, acima de tudo, respeito.

Infelizmente, é comum ver tutores que ignoram sinais de que o pet envelheceu. A redução da atividade, a perda de audição, o cansaço excessivo ou a desorientação são vistos como algo “normal da idade” — e, por isso, deixados de lado. No entanto, muitos desses sinais estão associados a doenças silenciosas, como insuficiência renal, problemas cardíacos, artrose e até distúrbios cognitivos.

A medicina veterinária geriátrica tem como foco a detecção precoce e o manejo dessas condições. Check-ups periódicos, exames laboratoriais, ajustes na dieta, suplementação e mudanças no ambiente fazem toda a diferença para garantir conforto e qualidade de vida aos pets mais velhos.

Além das doenças físicas, alterações comportamentais também são frequentes. Animais idosos podem ficar mais sensíveis, ansiosos ou apáticos, necessitando de adaptações na rotina e mais acolhimento emocional. A longevidade é uma conquista, mas ela só é valiosa se vier acompanhada de bem-estar.

Enxergar a velhice do pet como uma fase digna de cuidado e atenção é um dever de todo tutor. Não se trata de prolongar a vida a qualquer custo, mas sim de oferecer qualidade em cada fase dela — inclusive no tempo de desacelerar.