Páscoa e pets: Por que o chocolate não combina com cães e gatos
16 de abril de 2025
A vacinação é uma das principais ferramentas da medicina preventiva veterinária. Há algumas décadas, temos priorizado o calendário vacinal para cães e gatos, baseado em protocolos universais. Mas, com os avanços científicos, esse modelo pode ser transformado. Hoje, já existem estudos sobre a imunização personalizada, adaptada ao estilo de vida de cada animal.
A medicina veterinária tem se modernizado ao ponto de incorporar conceitos da biotecnologia, como as vacinas recombinantes — mais seguras e específicas — e as de DNA/RNA, ainda em desenvolvimento para uso veterinário. Além disso, testes sorológicos permitem avaliar se o animal ainda está protegido antes de receber uma nova dose, evitando excessos e priorizando a segurança.
A vacinação individualizada levará em conta fatores como idade, histórico de saúde, ambiente em que o pet vive, hábitos de socialização, além da presença de doenças pré-existentes. Um cão que vive em apartamento e raramente sai à rua, por exemplo, pode ter um protocolo diferente daquele que frequenta creches e parques diariamente. O mesmo vale para animais idosos ou com imunidade comprometida.
Mais do que uma tendência, essa abordagem representa um avanço na qualidade do cuidado. Ela não elimina a importância da vacinação — pelo contrário: reforça seu valor, unindo as boas práticas do calendário vacinal à realidade de cada animal e sua rotina.
O tutor que entende a função e a importância das vacinas estará mais preparado para tomar decisões conscientes ao lado do médico-veterinário no futuro. Prevenir doenças com precisão é o caminho mais ético e eficiente para proteger a saúde dos nossos companheiros de quatro patas e a ciência está aí para isso. Então, vamos aproveitá-la.
