Até pouco tempo a indicação era que se castrasse os machos após 1 ano de idade e as fêmeas antes do primeiro cio.

Hoje sabemos que a idade para castração vai depender de alguns fatores como raça e porte do animal, se é um animal de rua ou se vive dentro de casa. Mas de um modo geral, hoje indicamos a castração de fêmeas após o primeiro cio e machos a partir de 10 a 12 meses de idade.

Estudos recentes mostram que a castração após o primeiro cio é o mais indicado, afim de evitar problemas futuros na cadela. Em cadas ainda continua a indicação de castrar o mais precocemente possível.

Os cio em cadela de forma geral ocorre a cada 6 meses e tem duração de aproximadamente 20 dias contando os dias que o animal fica sangrando e os que ela aceita o cruzamento, mas pode haver uma variação neste tempo.

Em machos os principais benefícios são diminuir ou até parar a demarcação de território e em cães mais bravios a possibilidade da diminuição da agressividade.

Em fêmeas os benefícios se traduzem em não ter mais cios a cada 6 meses, prevenir tumores de mama e uterinos, prevenir piometra e diminuir a agressividade.

Alguns animais podem desenvolver obesidade após castrados, por isso deve ter atenção especial a alimentação.

Existe a possibilidade de fêmeas apresentarem incontinência urinária, com o tempo devido a ação hormonal, contudo são casos muito esporádicos.

Hoje temos uma gama de vacinas para a prevenção de doenças em animais.

Em cães as principais vacinas são:
• Anticabica: protege da raiva, uma vacina obrigatória em praticamente todos os países do mundo e que deve ser aplicada anualmente.
• Polivalente: Também aplicada anualmente, protege de várias doenças sendo as principais a parvovirose, cinomose, hepatite infecciosa, Lepstospirose, adenovirose e parainfluenxa.
• Puppy: Uma vacina bivalente contra cinomose e parvovirose, que pode ser aplicada a partir de 28 dias.
• KC: Com aplicação anual, protege contra parainfluenxa e bortedetella, conhecidas gripe e tosse dos canis.
• Leishitec: Protege contra a leishimaniose, grave zoonose prensente em várias regiões do Brasil.

Em gatos as principais vacinas são:
• Anticabica: protege da raiva, uma vacina obrigatória em praticamente todos os países do mundo e que deve ser aplicada anualmente.
• Polivalente: Também aplicada anualmente, protege de várias doenças sendo as principais a Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia, Leucemia Felina e Clamidiose.

O filhote ainda é imunodeficiente, ou seja ainda não possui anticorpos contra as doenças e necessita tomar vacinas até a 16º semana de vida, então em alguns casos podem ser necessárias até mais de 3 doses de vacinas e em outros apenas 2 doses. esta é uma das impostancias de vacinar com um veterinário só ele irá saber realmente quantas dosess de vacina seu filhote irá necessitar.

Enquanto o filhote estiver vacinando, deve-se evitar andar com ele na rua e entrar em contato com animais desconhecidos que possam carrar doenças. É indicado que o animal esteja completamente livre para passeios e contatos com outros animais 15 dias após a ultima dose da vacina.

A quantidade ideal depende de vários fatores, como porte do animal, idade e até o sexo, além de depender do tipo de ração e também da marca que está sendo dada. desta forma como regra geral, indica-se que seja seguido a indicação do fabricante na embalagem para cada animal.

O indicado é que se dê apenas alimentos próprios para animais, ou uma alimentação natural balanceada de acordo com as necessidades do animal, para isso existem hoje nutricionistas veterinários que fazem as receitas específicas para cada animal.

Contudo alimentos como uvas, cebola, alho, chocolate entre outros devem sempre ser evitados por possuírem em sua composição nutrientes tóxicos aos animais.

Nós que escovamos dentes pelo menos 4 vezes ao dia, precisamos fazer limpezas regulares nos dentistas, imagina os animais que não escovam ou quando escovam, é uma ou duas vezes por semana.

Além do mau cheiro, os cálculos dentários(tártaro) são muito prejudiciais a saúde dos animais e podem levar a doenças não só na boca, mas também em outros órgãos como coração ou fígado. Por isso é imprescindível que se mantenha a saúde bocal dos nossos animais de companhia.

Basicamente com algodão e dedo. enrole algodão no dedo e limpe até onde conseguir as orelhas de seu pet. Produtos só devem ser usados com a prescrição e orientação de um médico veterinário. Também deve se evitar hastes flexíveis ou outros materiais para que não ocorra lesões de ouvido.

Sempre limpe os olhos e as remelas com solução fisiológica e algodão. Não use nenhum outro tipo de substância sem orientação veterinária.

O microchip para cães e gatos é um sistema eletrônico, do tamanho de um grão de arroz, que é implantado sob a pele do animal. O dispositivo contém um código exclusivo e inalterável com todas as informações de identificação. É geralmente composto por duas partes: o microchip em si e a cápsula que o envolve, feita de um vidro biocompatível (não provoca alergias).

Uma das principais vantagens do dispositivo é a confiabilidade. Ele reúne todas as informações sobre o pet e o tutor, sendo impossível falsificá-los. Então, o reconhecimento é imediato após a leitura. Além disso, não tem como o animal perdê-lo, não precisa de manutenção ou recarga e funciona durante toda a vida. Em caso de perdado animal, veterinários, abrigos e órgãos governamentais facilmente irão acessar os dados através do leitor e você poderá recuperar seu pet rapidamente. Os custos da implantação não são exorbitantes. É um investimento que visa à segurança e traz muitos benefícios. Por último, a identificação eletrônica ajuda a diminuir o abandono de animais. A lei prevê sanções pesadas para quem abandonar ou maltratar um pet. Dessa forma, é possível provar quem é o proprietário e responsável legal por aquele bichinho largado ou maltratado.

O implante do microchip só pode ser feito por um veterinário. Para colocá-lo, é utilizado uma seringa especial, parecida com as de vacina. O especialista introduz a cápsula na altura da nuca do animal (local de fácil leitura) e o empurra através da pele com o injetor. Não é aplicado nenhum tipo de anestesia. A implantação funciona como a aplicação de vacinas.

O microchip é implantado uma única vez na vida e fica dentro do corpo para sempre. Ele não possui uma bateria, ficando inerte até ser ativado. Só será emitido energia quando for lido pela leitora, para o qual mostrará os dados que contém. A durabilidade do dispositivo é de aproximadamente 100 anos.

Existe um leitor próprio para isso. Ele contém um scanner que faz a varredura do sinal emitido pelo chip através de uma frequência de rádio baixa. Assim que ler o código, o número único do microchip aparecerá no visor do leitor.

A melhor idade para implantar é a partir de dois meses de vida. Depois disso, qualquer momento da vida é permitido.

Não. O microchip para cães e gatos não funciona com sistema de GPS. Isso significa que não tem como você localizar o bichinho usando o celular, por exemplo. Ele serve somente para identificar e o animal caso alguém o encontre, e confirmar que vc é o tutor dele.

O custo do procedimento é de R$100 a aplicação pelo veterinário, a inclusão dos dados do animal e do proprietário em um banco de dados na internet, o custo do microchip, o certificado de microchipagem e 6 adesivos com o código de barra com a numeração do microchip para serem utilizados em documentos do animal.